Tão nova, mas tão velha. Com um coração que já deveria aposentado,  mas insiste a trabalhar, um coração que já foi arrancado, pisado de tão vivido. Por dentro é como se ela já tivesse vivido cerca de 50 anos, mas ainda nem chegou a maioridade. E a maturidade dos 50 anos internos ia toda embora no momento em que a primeira lágrima rolava. E ela se sentia como se tivesse 5 anos de idade. Vulnerável e necessitada. Forte e vivida. Quem era ela? Não há resposta. O eu havia se perdido nos anos que passaram. Alguém roubara.

Leave a Reply